O coaching – em português "treino" – compõe-se de uma prática que assenta no pressuposto de que o ser humano possui inesgotável capacidade de se desenvolver ao nível da excelência e envolve uma parceria entre o coach e o cliente, ajudando-o a definir o seu próprio caminho, no sentido do auto-desenvolvimento.
O processo baseia-se assim num procedimento criativo e introspectivo que permite maximizar o nosso potencial pessoal e profissional. A ideia é que cada um se questione, gerando novas perspectivas e assuma práticas que melhor viabilizam a obtenção dos resultados que desejamos, ou seja, recorre-se a uma metodologia de questionamento e de descoberta pessoal, de forma a gerar um nível superior de consciência e de responsabilização.
No contexto profissional, consiste numa intervenção que leva o coachee a (re)descobrir a sua autonomia, a proactividade e a capacidade de actuação para gerar resultados desejados. A nível pessoal, proporciona ao cliente uma estrutura de apoio e feedback.
Por outras palavras, o processo de coaching ajuda a definir e a atingir objectivos pessoais e profissionais com uma rapidez e facilidade que seriam pouco prováveis de forma isolada e autónoma.
A intervenção passa por áreas tão diversas como a redução de stress e gestão do tempo, auto-estima e auto-aceitação, coping, comunicação eficaz, adaptação aos ciclos de vida, educação parental, assertividade, e até, a nível espiritual.
Nas palavras de Guerra (2007) “ o coaching tem como objectivo trazer para o desempenho diário o melhor das pessoas, através de um processo de acompanhamento contínuo, orientado para a acção, que visa melhorar resultados e comportamentos”.
A nível de benefícios, o coaching permite desenvolver expectativas e perspectivas alternativas no âmbito dos nossos desafios, assim como o aumento da nossa eficácia interpessoal e auto-confiança nos papéis que desempenhamos diariamente. É legítimo esperarmos também resultados apreciáveis em termos de produtividade, satisfação e consecução de objectivos pessoais relevantes.